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Saiba o que é BrCast

O que é o BrCAST?

O BrCAST é um comitê nacional com representantes designados pelas Sociedade Brasileira de Análises Clínicas, Infectologia, Microbiologia e Patologia Clínica e Medicina Laboratorial.

 

Qual o objetivo do BrCAST?

O principal objetivo do BrCAST é atuar na padronização de testes de sensibilidade aos antimicrobianos com uma harmonização entre as normas internacionais do European Committee on Antimicrobial Susceptibility Testing (EuCAST) e o Clinical and Laboratory Standard Institute (CLSI).

 

Porque a mudança para o BrCAST?

Segundo a documentação do BrCAST, esta normatização foi adotada devido à necessidade de uma padronização da interpretação dos testes de sensibilidade aos antimicrobianos. Estas ações contribuirão para a prescrição adequada dos antimicrobianos e irão auxiliar nas medidas preventivas e de controle de doenças infecto-contagiosas

 

Quando começa a ser obrigatório o BrCAST?

O prazo para os laboratórios se adequarem à metodologia BrCAST é de 12 meses, contados a partir da data de publicação da Portaria nº 64 de 11/12/2018 (prazo final 18/12/2019) que “Determina aos laboratórios da rede pública e rede privada de todas as Unidades Federadas, a utilização das normas de interpretação para os testes de sensibilidade aos antimicrobianos (TSA), tendo como base os documentos da versão brasileira do European Committee on Antimicrobial Susceptibility Testing”.

 

Onde encontro a documentação do BrCAST?

Todas as documentações necessárias para a implantação do BrCAST estão disponíveis gratuitamente no site www.brcast.org.br, todas traduzidas para o português e com observações pertinentes para auxiliar na implantação.

 

Seguem abaixo as principais mudanças com a implementação do BrCAST:

  • Meios de culturas padronizados para a realização do TSA:
    Ágar Mueller-Hinton;
    Ágar Mueller-Hinton suplementado com sangue desfibrinado de cavalo e β-NAD (MH-F);
    Meios para determinação da CIM pelo método de micro diluição em caldo Mueller-Hinton (MHB) cátion-ajustado;
    MHB suplementado com sangue lisado de cavalo e β-NAD (caldo MH-F).

 

  • Alteração da concentração dos antibióticos utilizados, como mostra a tabela abaixo:

  •  Leitura dos halos:
    As placas de Agar Mueller Hinton não suplementadas deverão ser posicionadas em uma superfície escura com luz posicionada diretamente sob a placa, e determinar os halos de inibição com auxílio de uma régua calibrada ou paquímetro sobre o fundo da placa;
    Meios com sangue em sua composição deverão ser lidos com a tampa removida e deverá ser medido o halo de inibição não a hemólise sob a luz refletida.
    No manual de disco difusão do BrCast há mais informações pertinentes para a interpretação dos halos dos antibiogramas.

A seguir os passos para a implantação:

O que é preciso para iniciar a implantação?


Como deve ser o processo de validação dos novos insumos implantados?

Cepas recomendadas para o controle de qualidade de rotina

Escherichia coli ATCC 25922
Pseudomonas aeruginosa ATCC 27853
Staphylococcus aureus ATCC 29213
Enterococcus faecalis ATCC 29212
Streptococcus pneumoniae ATCC 49619
Haemophilus influenzae ATCC 49766
Campylobacter jejuni ATCC 33560

Para a validação dos novos insumos o BrCAST define para implementação da metodologia, uma validação inicial totalizando 20 testes para cada antimicrobiano com no máximo 10% dos testes fora do esperado para que o controle possa ser realizado com frequência semanal.


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