Urocultura

A urocultura, também chamada de urinocultura ou cultura de urina, é o exame de urina que identifica a presença de bactérias. Como os rins e a bexiga são locais estéreis, ou seja, sem micróbios presentes, a identificação de uma bactéria na urina costuma ser um forte indicador de uma infecção urinária. É importante salientar, porém, que nem sempre a presença de bactérias indica uma infecção ativa. Algumas delas podem colonizar a uretra e a bexiga sem necessariamente causar doença. A urocultura é feita através da colocação da urina em um meio propício à reprodução de bactérias, os meios de cultura. Caso a urina contenha germes, em 48 horas será possível identificar a formação de colônias de bactérias, podendo, deste modo, identificarmos qual tipo de bactéria está presente e quais antibióticos são eficazes em combatê-las (antibiograma).

Uma urocultura é considerada negativa quando, após 48-72 horas de incubação da urina em meio de cultura, não se observa crescimento de colônias de bactérias. Uma urocultura é considerada positiva quando, após este mesmo tempo, é possível identificar mais que 100.000 colônias de bactérias, chamadas de unidades formadoras de colônias (UFC). Quando a urocultura é positiva, o resultado ainda apresenta o nome da bactéria que foi identificada, junto com os antibióticos que se mostraram eficazes em impedir seu crescimento.

O Agar Cromogênico Urocultura Renylab foi especialmente desenvolvido para a identificação presuntiva, diferenciação e enumeração de agentes patogênicos do trato urinário, facilitando a rotina de urocultura do seu laboratório.

Intolerância à lactose

A deficiência de lactase, ou intolerância a lactose, é a causadora de desconfortos relacionados à digestão em mais de 40% dos brasileiros. Esta é a estimativa de pessoas intolerantes à lactose no Brasil segundo o IBGE.

A lactose é o açúcar presente no leite e seus derivados e o que caracteriza a intolerância à lactose é justamente a deficiência da enzima responsável pela quebra deste açúcar no organismo: a lactase.

Sem este processo químico, a absorção do açúcar do leite pelo nosso corpo é prejudicada e sofremos as consequências da presença de uma maior quantidade de lactose no intestino e de sua fermentação.

Diferenças entre intolerância à lactose e “alergia ao leite”

Não confunda: apesar de serem causadas pelos mesmos alimentos, a alergia ao leite, cujo nome correto é “alergia à proteína do leite”, e a intolerância à lactose não são a mesma coisa.

Enquanto a intolerância é a falta da enzima que digere a lactose no organismo, a alergia é uma resposta do sistema imunológico à presença de uma proteína do leite de vaca, a betalactoglobulina.

Esse problema acomete principalmente bebês e pode ser provocado pelo consumo de leite de vaca antes dos quatro meses de idade. É importante lembrar que essa proteína não está presente no leite materno. Nesses casos a alergia tende a desaparecer ainda na infância, mas pode persistir até a idade adulta.

Os sintomas da alergia à proteína do leite são manchas vermelhas e irritação na pele, inchaço nos olhos e na boca, falta de ar, coceira, tosse, diarreia, podendo apresentar sangue nas fezes.

Além disso, em alguns casos, até choque anafilático pode ocorrer, característica típica do desencadeamento de uma reação alérgica. Bebês que apresentam baixo ganho de peso, atraso no crescimento e desenvolvimento também devem ser avaliados para esta doença.

Sintomas de intolerância à lactose

Já os sintomas da intolerância à lactose são bem diferentes. Eles geralmente aparecem na idade adulta, uma vez que há a diminuição da produção da lactase ao longo da vida. Com a impossibilidade de o organismo digerir a lactose, ela entra em contato com a mucosa intestinal sem a absorção correta do açúcar, provocando uma série de reações como:

Diarreia

Excesso de gases

Náuseas e vômitos

Distensão abdominal

Além do desconforto intestinal, o problema também pode causar dor de cabeça. A intolerância à lactose não causa sangramento nas fezes, portanto, caso note este sintoma, é importante procurar seu médico.

 

É possível identificar os indícios do problema por meio destes sinais, mas o diagnóstico deve ser confirmado pelo médico. Durante a consulta, de acordo com os sintomas e o momento em que aparecem, já se pode chegar a um diagnóstico clínico.

A recomendação de permanecer um período sem a ingestão de produtos lácteos, averiguando se há melhora no quadro neste período ajuda a confirmá-lo. Na grande maioria dos casos, não são necessários exames específicos para o diagnóstico.

Em situações específicas, podem ser solicitados o teste de intolerância à lactose, teste genético, exame de hidrogênio expirado ou medidor de ácido láctico.

Acesse nosso site e conheça o Lact-o-test, solução de lactose pronta para uso para realização de teste de intolerância á lactose.

www.renylab.ind.br

[email protected]

(32) 3331-4489

Teste de Tolerância à Glicose

Para quem está preocupado com a diabetes, um teste de tolerância à glicose pode ser uma boa solução para eliminar quaisquer dúvidas sobre o seu corpo, se ele está ou não a quebrar as moléculas de glicose e a produzir insulina suficiente.
A prova consiste em retirar uma amostra de sangue, consumir determinada quantidade de glicose e então, medir os níveis da mesma após a ingestão do açúcar. Através deste teste, dependendo da concentração de glicose encontrada no sangue, é possível determinar se o corpo do indivíduo está decompondo o açúcar da forma esperada.
O teste de tolerância à glicose é administrado para determinar se o paciente sofre de diabetes tipo 2 ou diabetes gestacional (patologia diagnosticada durante a gravidez). Os médicos costumam diagnosticar rapidamente o diabetes tipo 1 porque geralmente se desenvolve rapidamente e envolve altos níveis e sintomas de açúcar no sangue. Por outro lado, o diabetes tipo 2 se desenvolve com o passar dos anos. O diabetes tipo 2 é a forma mais comum de diabetes e geralmente se desenvolve durante a idade adulta. O diabetes gestacional ocorre quando uma mulher grávida que não teve diabetes antes da gravidez apresenta altos níveis de açúcar no sangue como resultado da gravidez. O teste normalmente é administrado em torno da 24ª à 28ª semana de gravidez. Em alguns casos o médico pede a realização do exame antes das 24 semanas. Ou porque um teste de urina de rotina mostrou grandes quantidades de açúcar na urina ou quando a mulher é considerada de alto risco. A American Diabetes Association estima que a diabetes gestacional ocorra em 9,2 por cento das gestações.

Os médicos devem rastrear todas as mulheres grávidas quanto a diabetes gestacional, já que o mesmo pode causar complicações na gravidez, portanto, a detecção precoce e o tratamento imediato são importantes.
O teste inicia com a retirada de uma amostra de sangue para observar a sua taxa de glicose em repouso. Em seguida o paciente consome uma bebida concentrada em glicose, e os níveis de açúcar no sangue serão medidos a cada 30 a 60 minutos, durante 1 a 3 horas. A dose oral recomendada é de 75 g para os adultos, valor que será  ajustado de acordo com o peso em crianças. No entanto, também são utilizadas doses de 50g e 100g.

 

Diagnóstico do Diabetes Melitus

CondiçãoGlicemia jejum Glicemia 2hs após GLUC-o-TEST
Saudável< 100 mg/dL< 140 mg/dL
Intolerância a glicose100 a 125 mg/dL140 a 199 mg/dL
Diabetes mellitus≥ 126 mg/dL≥ 200 mg/dL

 

Diagnóstico do Diabetes Melitus Gestacional (ADA, 2012)

 

Horário da coletaGlicose plasmática
Jejum≥ 92 mg/dL
1 h após 75g de Glicose≥ 180 mg/dL
2 h após 75g de Glicose≥ 153 mg/dL

 

 

Visite nosso site e conheça a linha completa de açucares para teste de tolerância.

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A superbactéria causadora de câncer se tornou duas vezes mais difícil de matar

A resistência antibiótica a uma superbactéria que causa câncer mais do que dobrou em apenas 20 anos, de acordo com novas pesquisas.

A descoberta é baseada em drogas que tratam Helicobacter pylori – uma bactéria potencialmente mortal ligada a úlceras pépticas e ao linfoma do tumor gástrico.

As taxas de resistência subiram de pouco menos de dez por cento em 1998 para quase 22 por cento no ano passado. O autor principal, professor Francis Megraud, descreveu a tendência como “alarmante”. Sua equipe analisou a claritromicina, levofloxacina e metronidazol – os principais antimicrobianos usados para matar o H. pylori.

No primeiro estudo deste tipo, eles analisaram seu efeito em 1.232 pacientes de 18 países de toda a Europa. Isto incluiu a Irlanda, que estava entre os locais onde as terapias se mostraram mais impotentes.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) descreveu as superbactérias como uma das maiores ameaças para a raça humana. Ela nomeou H. pylori entre as mais perigosas.

O Prof. Megraud, microbiologista da Universidade de Bordeaux, França, disse: “A infecção pelo H. pylori já é uma condição complexa a ser tratada, exigindo uma combinação de medicamentos”.

“Com as taxas de resistência aos antibióticos comumente usados, como a claritromicina, aumentando a uma taxa alarmante de quase um por cento ao ano, as opções de tratamento para o H. pylori se tornarão progressivamente limitadas e ineficazes se novas estratégias de tratamento permanecerem não desenvolvidas.

“A eficácia reduzida das terapias atuais poderia manter as altas taxas de incidência de câncer gástrico e outras condições, como a doença da úlcera péptica, se a resistência aos medicamentos continuar a aumentar neste ritmo”.

  1. pylori é uma das infecções mais comuns, presente em até uma em cada duas pessoas. Pode causar inflamação do revestimento do estômago, ou gastrite, levando a úlceras pépticas. A condição afeta até uma em cada 15 pessoas somente no Reino Unido.

A bactéria é também o fator de risco mais importante para o câncer gástrico, também conhecido como câncer de estômago – a terceira principal causa de morte por câncer em todo o mundo. Na Grã-Bretanha, estima-se que 6.700 casos de câncer gástrico, também conhecido como câncer de estômago, são diagnosticados a cada ano, alegando cerca de 4.400 vidas anualmente.

Na Irlanda, mais de um quarto dos pacientes (25,6%) eram resistentes à claritromicina, o principal medicamento para a bactéria – em comparação com apenas um em cada 20 (5%) na Dinamarca.

Os dados do Reino Unido não foram analisados como parte da pesquisa. No ano passado, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) advertiu que as superbactérias matarão cerca de 1,3 milhões de pessoas na Europa – incluindo 90.000 na Grã-Bretanha – até 2050.

Fonte: The Telegraph 21/10/2019

Meio Rugai Modificado

Meio Rugai Modificado

O meio de identificação presuntiva de bacilos intestinais gram negativos, atualmente conhecido como Rugai, foi inicialmente proposto por Rugai e Araújo em 1968 com a intenção de eliminar falhas existentes nos meios similares até então utilizados. O meio baseava-se nas reações de produção de Indol, L-triptofano desaminase (LTD), ácido ou ácido e gás de glicose e sacarose, uréase, produção de H2S e aspecto bacteriano.

Em 1972, Pessoa e Silva desenvolveram um meio que possibilitou a pesquisa da motilidade e da descarboxilação da lisina concomitantemente com as reações obtidas no meio clássico Rugai e Araújo.

Assim, em um só tubo, pode-se verificar a produção de Indol, desaminação do L-triptofano, fermentação ou não de glicose e sacarose, produção de gás, produção de H2S, hidrólise da ureia, descarboxilação da lisina e motilidade, tornando mais rápida e simples a identificação das enterobactérias, com consequente economia e tempo, material e trabalho. O meio Rugai substitui as provas de glicose, sacarose, lisina, motilidade, indol, ureia, L-triptofano, H2S, gás, além de substituir o meio amplamente utilizado EPM-MILI.

A Renylab ao longo de anos de pesquisas e melhorias, desenvolveu o Meio Rugai modificado que apresenta maior facilidade na visualização das provas. Sua tampa de algodão impede que a água de condensação formada dentro do tubo contamine o produto, inutilizando-o. Além disso, desenvolvemos uma ferramenta de identificação em nosso site  ( https://www.renylab.ind.br/teste-rugai/ )que auxilia a interpretação dos resultados. Visite e confira!

Laminocultivos

LAMINOCULTIVOS

Laminocultivos são sistemas prontos para uso, com meios de cultura solidificados em um suporte plástico, para as mais variadas finalidades. Entre as vantagens de sua utilização podemos destacar:

  • Versatilidade, podendo-se adicionar vários meios de cultura em um mesmo suporte;
  • Segurança e facilidade de visualização;
  • Transporte da amostra dentro do próprio frasco;
  • Maior prazo de validade comparado às placas de meio de cultura convencionais;
  • Permite a contagem e identificação de diversos microrganismos em uma mesma lamina;

Linha de produtos:

– URITEST©2: laminocultivo para análise de urina contendo os meios CLED e MacConkey;

– URITEST EC©: laminocultivo para análise de urina contendo os meios CLED, MacConkey e Cromogênico;

– DERMATEST©: laminocultivo para análise de fungos dermatófitos contendo os meios DTM, Malto e ágar fubá;

– VAGITEST©: laminocultivo para análise de vaginoses contendo os meios Chocolate, Thayer Martim e Rogosa.

Os laminocultivos são convenientes, baratos e fáceis de utilizar, necessitando apenas 2 a 3 passos:

 

1                                              2                                          3

                       

Imersão                                 Incubação                               Leitura

CROMOENDOSCOPIA

CROMOENDOSCOPIA 

   Hoje em dia há um grande avanço nas técnicas de diagnóstico em Gastroenterologia. Entre elas se destaca a Cromoendoscopia, uma técnica que consiste na aplicação de corantes sobre a mucosa digestiva para facilitar e melhorar a qualidade do diagnóstico, sendo que a coloração da mucosa também permite visualizá-la de forma mais evidente, realçar as características das lesões já detectadas, detectar mais rapidamente as lesões anormais, já que os detalhes da sua superfície sobressaem com a coloração, além de conferir maior sensibilidade e especificidade no diagnóstico de displasias, metaplasias ou carcinoma nos vários segmentos do tubo digestivo.

 

A Renylab fabrica uma linha endoscópica de alta Qualidade. Todos os corantes são registrados na ANVISA e possuem Certificado de Boas Práticas de Fabricação.

 

    Corantes para Endoscopia

 

  AZUL DE METILENO

Solução corante utilizada para realçar o epitélio de Barret. O azul de metileno quando utilizado no esófago, permite confirmar a presença de epitélio intestinal especializado em pacientes com segmentos curtos de mucosa colunar, levantar o mapa da extensão e distribuição do epitélio de Barret, tornar menos provável o diagnóstico do esófago de Barret, quando o segmento de mucosa do esófago terminal não se colore por essa metodologia e orientar biopsias para zonas de maior risco de displasia e adenocarcinoma.

https://www.renylab.ind.br/produto/azul-de-metileno/

 

  ÍNDIGO CARMÍN

Solução corante utilizada em todo o tubo digestivo, para destacar os contornos da mucosa, realçando pólipos e pequenas lesões planas, preenchendo pregas, criptas, erosões e ulceras. Pode ser utilizado em múltiplas situações: para destacar o caráter viloso da mucosa de Barret e identificar zonas planas de displasia de alto grau ou carcinoma, para destacar irregularidades da mucosa gástrica correspondentes às áreas de metaplasia ou displasia e no duodeno para destacar o aspecto atrófico da mucosa. Deve ser utilizado na caracterização pormenorizada de lesões macroscópicas e no estudo de mucosas de alto risco neoplásico sem lesões aparentes. Não há nenhum tipo de contraindicação à sua utilização e não necessita de lavagem prévia ou posterior à sua instilação.

https://www.renylab.ind.br/produto/indigo-carmim/

  TINTA DA CHINA

Solução corante utilizada usualmente em colonoscopia para destacar os contornos da mucosa, realçando pólipos e pequenas lesões planas e preenchendo pregas, criptas, erosões e ulceras. É utilizado para a demarcação de lesões pequenas e múltiplas da mucosa como recurso pré operatório que facilita o manuseio das mesmas. Não há nenhum tipo de contraindicação à sua utilização e não necessita lavagem prévia ou posterior à sua instilação.

https://www.renylab.ind.br/produto/tinta-nanquim/

  LUGOL

Solução corante de particular interesse na detecção precoce de adenocarcinoma epidermóide do esófago. As zonas da mucosa que se tornam amareladas ou rosadas após a instilação merecem particular atenção.

A instilação de Lugol é útil na detecção precoce de carcinomas epidermóides na população considerada de alto risco (indivíduos com carcinoma de cabeça e colo, consumidores de álcool e tabaco em grandes quantidades). Além disso, o Lugol permite uma melhor definição das margens de uma lesão conhecida, diagnosticar outros focos lesionais na mucosa esofágica e avaliar a existência de lesão residual após musectomia endoscópica. Para alguns autores, a grande vantagem do Lugol, não está no seu poder diagnóstico, mas na sua capacidade de delimitar uma lesão. Outros autores atribuem al Lugol uma capacidade significativa de incrementar a sensibilidade de detecção de displasia de alto grau ou carcinoma (de 62% a 96%).

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O objetivo desse guia é esclarecer o mecanismo de ação juntamente com as técnicas de aplicação de corantes distintos e mostrar as várias aplicações clínicas que os corantes endoscópicos possuem.

 

  PROPRIEDADES

Os corantes usados em Cromoendoscopia possuem características particulares e objetivos distintos, classificando-se em corantes de absorção, corantes de contraste e corantes reativos.

 

  Corantes de Absorção

Os corantes que possuem essa propriedade tem a capacidade de passar para o meio intracelular através de absorção ou difusão, quando identificam células epiteliais e seus constituintes. As propriedades químicas do corante determinam sua fixação e sua utilidade em diversas situações.

 

  Corantes de Contraste

Os corantes de contraste tem a função de destacar o contorno e a topografia da mucosa, já que não penetram no meio intracelular.

 

  Corantes Reativos

Os corantes reativos identificam as células gástricas produtoras de ácido.

 

  PREPARAÇÃO DA MUCOSA

 

Antes do procedimento de Cromoendoscopia é comum fazer uma preparação da superfície da mucosa, já que esta está recoberta por uma quantidade variável de material mucoide. Para isso, são utilizados agentes mucolíticos, que são substâncias que quebram e rompem as ligações peptídicas das proteínas que constituem o muco, fazendo com que ele seja mais fácilmente eliminado, pois se torna menos viscoso.  Ex: Acetilcisteína, dimetil-polisiloxano, n-acetilcisteína, ácido acético.

Os corantes endoscópicos podem ser aplicados diretamente pelo canal do endoscópio, com a utilização de seringas ou catéteres ou através de spray, técnica mais utilizada. A escolha depende do tipo de coloração e a finalidade a que se aplica.

 

 

Tabela 1.

 

Corante

Propriedade

CorMecanismo de

Ação

ConcentraçãoIndicação clínicaPreparação da mucosa
Azul de

Metileno

Método de

Absorção

AzulSe acumula no

Citoplasma das

Células da mucosa.

Solução aquosa

de Azul de

Metileno a 0,5%.

Esófago de Barrett e

adenocarcinomas

  N-     acetilcisteína   10%

Ácido acético    1%

Índigo

Carmín

Método de

Contraste

AzulDestaca os

contornos da

mucosa realçando

pólipos e pequenas

lesões planas,

preenchendo

pregas, criptas,

erosões e úlceras.

Solução aquosa

de Índigo Carmín

a 0,5%

Lesões neoplásicas

identificadas ou não

no estômago e cólon.

Não
LugolMétodo de

absorção

Marrom escuroAfinidade por

glicógenio das células dos epitélios

estratificados não

queratinizados.

Solução de Lugol

a 2%

 Carcinoma

epidermoide de

esófago

  Agua
Tinta de

China

Método de

Contraste

PretoRessalta

características

morfológicas de

lesões. Permite

destacar os

contornos e melhor

destacar a

topografía da

mucosa.

Solução aquosa

de Tinta da China

a 10%.

Também pode ser

utilizado como

recurso pré operatório para

demarcação de

áreas lesionadas.

Não

 

 

 

  CONCLUSÃO

A utilização da técnica de Cromoendoscopia é simples, segura, de fácil realização e barata. A escolha cuidadosa dos corantes de acordo com as situações apresentadas permite uma maior sensibilidade e especificidade, tornando o diagnóstico mais confiável, seguro e de maior qualidade.

 

 

Referencias Bibliográficas

 

1- Fennerty MB. Tissue staining. Gastrointestinal endoscopy. Clin N Am 1994;4:297-311.

2- Gostout C. Early lesions: staining magnifying scopes and mucosectomy. Frontiers oftherapeutic endoscopy. Post graduate course. Colonoscopy 1997; 63.

3- Kim C, Fleischer D. Colonic chromoscopy. Gastrointestinal Endoscopy Clinics N.Am. 1997; 4(3): 423-37.

4- Misumi a , ETAL. Role of lugol dye endoscopy in the diagnosis of early esophageal cancer. Endoscopy 1990; 22: 12-6.

5- Ratilal, P.0; Pires, E.C; Deus, J,R; Novais, L.A: Cromoendoscopia: Porquê colorir? GE vol. 9 2002:340-346

6- Canto M. Methylene blue chromoendoscopy for Barrett’s esophagus: Coming soon to your lgl unit? \endoscopy 2001; 54:560-8

 

 

 

 

 

Meios de Cultura Cromogênicos

 

Os Meios de Cultura Cromogênicos permitem uma rápida identificação presuntiva de diversos microrganismos, além de diminuir a necessidade da realização de provas bioquímicas nos processos de identificação dos mesmos.

Os meios de cultura cromogênicos apresentam em sua formulação a adição de substratos, que podem apresentar diversas cores após serem clivados pela ação de enzimas bacterianas ou fúngicas. As cores apresentadas têm relação direta com a presença e ausência de certas enzimas no microrganismo estudado. As diferentes cores apresentadas são um ponto importante na identificação e isolamento de culturas mistas, sendo de fácil visualização a olho nu.

Um diferencial importante nos meios cromogênicos é a adição de agentes seletivos para a inibição do crescimento de microrganismos indesejados. Com a suplementação foi possível o desenvolvimento de meios seletivos e diferenciais auxiliando na detecção presuntiva rápida de vários microrganismos patogênicos, sendo importante no processo de controle, prevenção e disseminação de infecções.

Atualmente os meios de cultura mais comumente empregados nos laboratórios de análises clinicas são:

Agar Cromogênico Urocultura: Meio não seletivo e diferencial, destinado ao plantio primário, com possibilidade de identificação e quantificação de microrganismos. É possível realizar a identificação dos microrganismos como: Escherichia coli; grupo KES (Klebsiella, Enterobacter e Serratia); Grupo PPM (Proteus, Providencia e Morganella), Pseudomonas aeruginosa e isolamento de outros Bacilos Gram Negativos, além de Cocos Gram Positivo (Staphylococcus, Streptococcus etc.) e leveduras.

Agar Cromogênico VRE: Meio seletivo e diferencial para isolamento de Enterococcus spp. Resistente à Vancomicina;

Agar Cromogênico MRSA: Meio seletivo e diferencial para isolamento de Staphylococcus aureus resistentes a Meticilina/Oxacilina;

Agar Cromogênico KPC: Meio seletivo para isolamento de Enterobactérias resistentes aos Carbapenens;

Agar Cromogênico ESBL: Meio seletivo para isolamento de bactérias produtoras de ß-Lactamases de espectro ampliado (ESBL).

Agar Cromogênico Candida: Meio seletivo e diferencial para isolamento e diferenciação de Candida ssp..

Agar Cromogênico Strepto B: Meio diferencial para isolamento e diferenciação de Streptococcus Grupo B (Streptococcus agalactiae).

 

Vantagens:

  • Resultados rápidos, em apenas 24 horas é possível fazer a interpretação visual dos resultados;
  • Maior seletividade;
  • Alta especificidade;
  • Fácil detecção de culturas mistas;
  • Protocolo simples de fácil execução;
  • Possibilidade de quantificação de Unidades Formadoras de Colônias (UFC) nas amostras analisadas.

 

Corantes Citológicos Renylab

 

Corantes Citológicos Renylab : O Kit de coleta de amostras virais é desenvolvido para coletar e transportar amostras clínicas contendo vírus. 

O exame de Papanicolau, conhecido também como Colpocitologia Oncótica, Citologia Cervical ou Preventivo, tem como objetivo realizar o diagnóstico precoce de lesões ou alterações citológicas que podem ocasionar o câncer do colo do útero, sendo a principal estratégia para a detecção precoce dessas alterações. Esse deve ser realizado anualmente por todas as mulheres, que tem ou já tiveram algum contato sexual.

A observação microscópica tem como objetivo verificar as células para identificar anormalidades, alterações morfológicas ou nucleares. O exame é realizado através de uma coleta das células endocervicais e ectocervicais, onde as amostras são colocadas em uma lâmina, fixadas e coradas com uma combinação de corantes o EA-36, OG-06 (Orange G) e a Hematoxilina de Harris. Após a coloração, as células são inspecionadas microscopicamente.

Resultante da combinação de diversos corantes, o EA-36 exerce uma coloração policromática no citoplasma das células, a Eosina cora o citoplasma das células superficiais, nucléolos, mucina endocervical e cílios, dando um tom róseo a esses componentes, já o verde luz atua sobre células escamosas parabasais e intermediárias, células colunares e histiócitos conferindo uma tonalidade verde azulada.

O Orange G (OG-06) é um corante monocromático ácido com capacidade de corar hemácias e as células queratinizadas dando a essas células uma tonalidade laranja.

A Hematoxilina de Harris tem afinidade por componentes celulares ácidos, aos quais confere uma coloração violeta. A Hematoxilina colore intensamente os núcleos das células auxiliando na visualização de alterações nucleares.

A citopatologia analisa as células individualizadas, descamadas, expelidas ou retiradas da superfície de órgãos de diferentes partes do organismo. Como os materiais biológicos apresentam diferentes características, devido ás distintas formas de organização e composição, a coleta do material destinado à análise citológica constitui uma etapa fundamental nesse processo. Há métodos específicos para coleta de materiais distintos. Além disso, nessa fase, são definidos os tipos de procedimentos mais adequados à análise dos preparados citológicos.

O método Papanicolaou abrange cinco etapas:

  • Hidratação: esta etapa requer a reposição gradual da agua das células por meio de banhos alcoólicos de concentrações decrescentes até a água destilada.
  • Coloração nuclear: as células hidratadas podem agora receber um corante aquoso para corar os núcleos (hematoxilina de Harris).
  • Desidratação: para receber corantes alcoólicos citoplasmáticos, devemos agora retirar a água das células com banhos alcoólicos de concentrações crescentes.
  • Coloração citoplasmática: nesta etapa, o citoplasma das células é corado pelos corantes Orange G e EA-65, de modo a diferenciar com diversas tonalidades o citoplasma das células de acordo com a sua maturidade e metabolismo.
  • Desidratação, clarificação e selagem: a água agora deve ser retirada com concentrações alcoólicas crescentes, clarificadas e seladas com meios permanentes hidrofóbicos.

A qualidade da coloração citológica está diretamente relacionada às características tintoriais dos corantes, ao processamento da amostra (espessura dos esfregaços) e à fixação. Esses cuidados devem ser observados para se evitar artefatos e dificuldade de análise do material.

Os corantes Papanicolaou Renylab são fabricados com matérias-primas de alta qualidade, resultando em uma coloração nítida e harmônica.

https://www.renylab.ind.br/produto/kit-papanicolaou/

 

 

Renylab promove testagem em massa de colaboradores.

 

A Renylab Diagnósticos In Vitro, Indústria Química e Farmacêutica de Barbacena-MG realizou entre os dias 07 e 08 de julho de 2020 a testagem em massa de seus colaboradores para Covid-19. A testagem foi realizada através de testes rápidos sorológicos, com o objetivo de priorizar o bem-estar e segurança dos colaboradores, além de contribuir para o controle dos índices da pandemia em Barbacena e Região. Todos os colaboradores foram testados, sendo que 100% dos resultados foram negativos para o novo coronavírus.

 

Segundo o Ministério da Saúde, o estado de Minas Gerais possui o menor coeficiente de incidência da doença entre todos os estado brasileiros. No dia 10 de julho de 2020 o estado possuía 302,5 casos confirmados por 100 mil habitantes, e um total de 64.035 infectados pelo novo coronavírus, número esse bem menor que São Paulo que já está com os casos em estabilidade e possível queda, e no Rio de Janeiro e Espírito Santo que estão em ascensão como Minas Gerais. Os grandes laboratórios do estado de Minas Gerais apontam para um crescimento no percentual de testes realizados principalmente no interior do estado, onde só no mês de junho foram realizados 60% a mais de testes que no mês anterior.

 

A testagem em massa possui um papel importante para entender a dinâmica da transmissão do vírus, para identificar grupos de alto risco e com a possibilidade de verificar se os testados foram infectados ou já tiveram contato com o Sars-COV-2, contribuir para estabelecer as taxas de infecção. Além disso, possibilita às autoridades de saúde entender os índices na cidade e decidir sobre a flexibilização das medidas de segurança para a retomada da economia.

 

A Renylab Diagnósticos In Vitro está comprometida no combate ao coronavírus, fornecendo produtos com garantia de alta qualidade, com teste rápido para Covid-19 com 100% acurácia (proximidade entre o valor obtido experimentalmente e o valor verdadeiro de medição) certificados pela Anvisa, pela FDA – Agência Federal dos Estados Unidos, e pelo Instituto Nacional Controle Qualidade em Saúde-INCQS.

https://www.renylab.ind.br/produto/imunotest-dengue-igg-igm/

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/dengue_aspecto_epidemiologicos_diagnostico_tratamento.pdf