Testes rápidos e a COVID-19

Em um momento em que a pandemia do novo coronavírus continua avançando no Brasil e no mundo, cresce a necessidade de realizarmos testes em massa para detecção da doença e conhecimento do verdadeiro número de infectados. O diagnóstico preciso e correto é fundamental para propor quaisquer medidas relacionadas à prevenção e ao prognóstico da infecção.

A técnica padrão-ouro, considerada mais acurada para o diagnóstico, é a RT–PCR (sigla em inglês para transcrição reversa seguida de reação em cadeia da polimerase). Consiste na detecção de sequências do RNA viral. O teste possui a desvantagem de necessitar de alguns dias para ser processado e o laudo ser emitido pelo laboratório.

Já os testes sorológicos detectam a presença de imunoglobulinas das classes M (IgM) e G (IgG), produzidas pelo organismo em resposta à infecção pelo vírus. A IgM é a principal imunoglobulina a ser formada após a infecção, e começa a ser detectada entre os dias 3 e 5 pós-contágio, com pico de detecção após o sétimo dia. Com o decorrer da infecção, os níveis de IgM diminuem e, em contrapartida, os níveis de IgG aumentam rapidamente, com pico de detecção após o 14º dia de contágio.

O teste rápido pode ser realizado com amostras de sangue total, soro ou plasma e seu resultado sai em aproximadamente 15 minutos. A possibilidade de infecção, no entanto, não pode ser descartada por um resultado negativo. Isso porque a produção de anticorpos, no início da doença, pode não ter sido detectada pelo TR, ocasionando o falso negativo. Em casos assim, sugere-se a repetição do teste, para a confirmação, ou não, da ausência da infecção. Além disso os testes rápidos podem identificar se a pessoa foi previamente infectada, mesmo sem nunca ter apresentado sintomas.

Os testes rápidos possuem um papel importante no entendimento da dinâmica de transmissão do vírus na população e identificação de grupos com alto risco de infecção. Eles podem também determinar a proporção da população que foi infectada, ajudando a identificar quais comunidades tiveram uma alta taxa de infecção.

 

Fonte:

https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/testing-overview.html

https://saude.abril.com.br/blog/com-a-palavra/a-importancia-do-teste-rapido-para-conter-a-covid-19/

DENGUE: Determinação de IgG/IgM anti-vírus por método imunocromatográfico.

DENGUE: Determinação de IgG/IgM anti-vírus por método imunocromatográfico.

A Dengue é uma doença causada por um arbovírus que possui quatro sorotipos antigenicamente distintos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4.

Atualmente no Brasil circulam os quatro sorotipos que se intercalam nas ocorrências das epidemias, que geralmente são associadas com a introdução de novos sorotipos em áreas anteriormente não atingidas ou alteração do sorotipo predominante. O vírus da Dengue é transmitido pela picada do mosquito do gênero Aedes que é responsável também pela transmissão de outras doenças virais.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 4 bilhões de pessoas vivam em áreas com risco de infecção pela doença. Anualmente cerca de 390 milhões de casos são registrados em todo o mundo. No Brasil, a transmissão vem ocorrendo de forma continuada, em surtos cíclicos sendo que o maior destes apresentou cerca de 2 milhões de casos notificados.

A Dengue pode ter diferentes apresentações clínicas e de prognóstico imprevisível, seu período de incubação varia de 3 a 15 dias. A doença começa bruscamente apresentando febre elevada, fortes dores de cabeça e nos olhos, além de dores musculares e nas articulações. Nos casos mais graves quando a febre diminui, por volta do terceiro ou quarto dia surgem hemorragias por causa de sangramentos de vasos na pele e em órgãos internos caracterizando a dengue hemorrágica. Nesses casos, o quadro clínico se agrava rapidamente, apresentando sinais de insuficiência circulatória, dores abdominais fortes e contínuas, pele pálida, sangramento pelo nariz, boca e gengivas e manchas vermelhas na pele, podendo levar a morte.

O diagnóstico da dengue é feito comumente mediante sorologia para determinar a presença de anticorpos contra o vírus no sangue ou antígenos específicos, variando suas concentrações plasmáticas de acordo com o tempo do início da infecção.

A NS1 é uma proteína que se apresenta em concentrações detectáveis durante a infecção pela dengue, surge no primeiro dia com decréscimo a partir do quarto dia, desaparecendo

em torno do quinto, sexto dia após o início dos sintomas.

IgM surge em média de 5 a 8 dias após os sintomas podendo durar de 30 a 90 dias, já o IgG surge em média após 14 dias podendo persistir por toda a vida.

Diante da importância desta doença a RenyLab, assume o compromisso com a qualidade disponibilizando testes rápidos com resultados em 20 minutos, com altas taxas de

sensibilidade e especificidade com eficiência certificada e um rigoroso controle de qualidade.

O Imunotest Dengue da Renylab é um teste imunocromatografico em fase sólida, detectando de forma qualitativa e diferencial os anticorpos IgG, IgM, contra os quatro sorotipos do vírus da dengue em soro e plasma humanos.

O exame é rápido e seguro e representa uma importante ferramenta para o tratamento dos pacientes com suspeita da dengue.

https://www.renylab.ind.br/produto/imunotest-dengue-igg-igm/

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/dengue_aspecto_epidemiologicos_diagnostico_tratamento.pdf

 

 

 

 

 

 

COVID-19 E PROCEDIMENTOS ENDOSCÓPICOS: QUAIS PRECAUÇÕES DEVEM SER TOMADAS

A Renylab está determinada em contribuir e dar suporte a seus clientes e parceiros nesse momento difícil de pandemia do COVID-19. Nós gostaríamos de compartilhar com vocês um artigo da Gastrointestinal Endoscopy (GIE) sobre o impacto do Coronavírus nos procedimentos endoscópicos. Nesse artigo, você vai encontrar recomendações com foco específico em proteção pessoal e código de vestimenta, para prevenir a disseminação do COVID-19.

 

Nós resumimos os passos mais importantes abaixo. Se você quiser acessar o artigo completo clique aqui.

 

Alguns passos importantes que gostaríamos de apontar:

 

  • Todo paciente que entrar na sala de endoscopia deve usar máscara facial para a proteção das outras pessoas. Pacientes considerados de risco, devem utilizar luvas também;
  • Para os funcionários da clínica e médicos, a recomendação é de manter uma distância segura dos pacientes durante todo o procedimento. De acordo com o artigo, é obrigatório lavar as mãos com água e sabão ou algum sanitizante a base de álcool:
  1. Antes e depois da interação com o paciente;
  2. Contato com superfícies potencialmente infectadas;
  3. Antes de colocar e após retirar qualquer equipamento de proteção individual, incluindo luvas.

 

  • No artigo você irá encontrar a composição mínima de um kit para proteção individual em procedimentos endoscópicos, que pode ser alterado baseado em risco.

 

Leia o artigo completo e saiba como proteger a você mesmo e seus colegas do COVID-19 clique aqui.

Coronavírus

O que é coronavírus?

 

Coronavírus (CID10) é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19).

A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.

O período de incubação é o tempo que leva para os primeiros sintomas aparecerem desde a infecção por coronavírus, que pode ser de 2 a 14 dias.

 

Quais são os tipos de coronavírus?

Os tipos de coronavírus conhecidos até o momento são:

  • Alpha coronavírus 229E e NL63.
  • Beta coronavírus OC43 e HKU1.
  • SARS-CoV (causador da Síndrome Respiratória Aguda Grave ou SARS).
  • MERS-CoV (causador da Síndrome Respiratória do Oriente Médio ou MERS).
  • SARS-CoV-2: novo tipo de vírus do agente coronavírus, chamado de coronavírus, que surgiu na China em 31 de dezembro de 2019.

Como o coronavírus é transmitido?

As investigações sobre as formas de transmissão do coronavírus ainda estão em andamento, mas a disseminação de pessoa para pessoa, ou seja, a contaminação por gotículas respiratórias ou contato, está ocorrendo. Qualquer pessoa que tenha contato próximo (cerca de 1m) com alguém com sintomas respiratórios está em risco de ser exposta à infecção.

É importante observar que a disseminação de pessoa para pessoa pode ocorrer de forma continuada.

Apesar disso, a transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como:

  • gotículas de saliva;
  • espirro;
  • tosse;
  • catarro;
  • contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
  • contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

O período médio de incubação por coronavírus é de 5 dias, com intervalos que chegam a 12 dias, período em que os primeiros sintomas levam para aparecer desde a infecção.

Como é feito o diagnóstico do coronavírus?

O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou indução de escarro). É necessária a coleta de duas amostras na suspeita do coronavírus.

As duas amostras serão encaminhadas com urgência para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).

Para confirmar a doença é necessário realizar exames de biologia molecular que detecte o RNA viral. O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de amostra, que está indicada sempre que ocorrer a identificação de caso suspeito.

Orienta-se a coleta de aspirado de nasofaringe (ANF) ou swabs combinado (nasal/oral) ou também amostra de secreção respiratória inferior (escarro ou lavado traqueal ou lavado bronca alveolar).

 Como é feito o tratamento do coronavírus?

Não existe tratamento específico para infecções causadas por coronavírus humano. No caso do coronavírus é indicado repouso e consumo de bastante água, além de algumas medidas adotadas para aliviar os sintomas, conforme cada caso, como, por exemplo:

  • Uso de medicamento para dor e febre (antitérmicos e analgésicos).
  • Uso de umidificador no quarto ou tomar banho quente para auxiliar no alívio da dor de garanta e tosse.

 

 Quais são os sintomas do coronavírus?

Os sinais e sintomas do coronavírus são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado. Podem, também, causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias. Os principais são sintomas conhecidos até o momento são:

  • Dificuldade para respirar.

 Como prevenir o coronavírus?

O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:

  • Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool.
  • Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas.
  • Evitar contato próximo com pessoas doentes.
  • Ficar em casa quando estiver doente.
  • Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo.
  • Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com freqüência.

Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (mascára cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).

 

Lave as mãos com água e sabão ou use álcool em gel.

 

Cubra o nariz e boca ao espirrar ou tossir.

Evite aglomerações se estiver doente.

Mantenha os ambientes bem ventilados.

Não compartilhe objetos pessoais.

 

 

Fonte: www.saude.gov.br

www.anvisa.gov.br

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O que é a sepse, doença que mais mata no mundo.

Sepse doença que mais mata no mundo.

Segundo estudo assinado por 24 pesquisadores de universidades de seis países baseado em registros médicos de 195 nações, 11 milhões de pessoas morrem todos os anos por causa de septicemia, mais do que as mortes por câncer.

Os pesquisadores por trás do estudo afirmam que as cifras são “alarmantes” porque são o dobro das estimativas anteriores.

A maioria dos casos ocorre em países de renda baixa ou média, mas há cada vez mais nações ricas lidando com o problema.

Sepse (ou sépsis ou septicemia) é conhecida como “assassina silenciosa” por ser muito difícil de ser detectada.

A sepse é uma resposta sistêmica do organismo a uma infecção, que pode ser causada por bactérias, vírus, fungos ou protozoários.

Normalmente, o sistema imunológico entra em ação para atacar a infecção e impedi-la de se espalhar. Mas, se ela consegue avançar pelo corpo, a defesa do organismo lança uma resposta inflamatória sistêmica na tentativa de combatê-la e o sistema imunológico pode entrar em colapso porque, ao combater uma infecção, passa também atacar outras partes do próprio corpo.

Em última instância causa falência de órgãos, e sobreviventes podem ter graves sequelas.

Quando não diagnosticada e tratada rapidamente, ela pode comprometer o funcionamento de um ou vários órgãos do paciente e levar à morte.

Quando o paciente atinge um quadro de choque séptico, a pressão sanguínea cai para níveis baixos e perigosos, reduzindo a oxigenação de órgãos, comprometendo seu funcionamento. O choque séptico, segundo o serviço de saúde britânico (NHS), pode ocorrer como uma complicação da sepse.

Qualquer processo infeccioso, seja uma pneumonia ou infecção urinária, por exemplo, pode evoluir para um quadro de sepse.

Por que houve um salto nos números?

Estimativas globais anteriores, que chegavam a 19 milhões de casos e 5 milhões de mortes por ano, se baseavam apenas em alguns países ocidentais.

Mas a análise da Universidade de Washington, publicada na revista científica Lancet e baseada em registros médicos de 195 nações, fala em 49 milhões de casos por ano.

As 11 milhões de mortes por sepse representam 1 em cada 5 mortos ao redor do mundo.

“Eu trabalhei na zona rural de Uganda e vemos casos de sepse todos os dias”, afirma a pesquisadora e professora-assistente Kristina Rudd, da Universidade de Pittsburgh.

“Então de certo modo essa descoberta não foi uma surpresa, mas eu não esperava que fosse o dobro do que se estimava.”

A boa notícia da análise é que o número de casos e de mortes tem caído desde 1990. Houve uma queda de 50% nas últimas duas décadas.

 

O que pode ser feito?

A redução do número de infecções pode levar à redução do número de casos de sepse.

Para muitos países, isso significa melhor saneamento básico, água limpa e acesso a vacinas.

Outro grande desafio é melhorar o sistema de identificação de pacientes com sepse para serem tratados antes que seja tarde demais.

Um tratamento precoce com antibióticos ou antivirais para eliminar a infecção pode fazer uma grande diferença.

“Nós precisamos renovar o foco na prevenção da sepse entre recém-nascidos e no combate à resistência aos antibióticos, um fator importante dessa enfermidade”, afirmou Mohsen Naghavi, pesquisador da Universidade de Washington.

 

Fonte: bbc.com

 

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http://www.blog.saude.gov.br/index.php/geral/53974-sepse-diagnostico-precoce-e-fundamental-para-tratar-a-doenca

Qual é a maior causa de infecções gastrointestinais?

Campylobacter – causa bacteriana mais comum de gastroenterite humana

Campylobacter é considerada a causa bacteriana mais comum de gastroenterite humana. É uma das quatro maiores causas de diarreia no mundo, tornando-a de grande importância socioeconômica.

 

O que é Campylobacter?

Campylobacter é um gênero composto por bactérias zoonóticas, com morfologia bacilar, que causa campilobacteriose, uma intoxicação alimentar. Ela é amplamente encontrada na natureza, sendo considerada flora normal em vários animais domésticos e selvagens. A grande maioria das espécies do gênero Campylobacter cresce em temperatura de 370C, exceto C. jejuni, C. coli e C. lari, que podem crescer em temperaturas de até 420C. Ela é formada por um ou mais flagelos espirais, o que contribui para um acréscimo na sua patogenicidade.

 

Mecanismo de virulência e infecção

O Campylobacteré um parasita intracelular de células eucariotas. A colonização começa nas células do intestino delgado, causando uma diminuição na sua capacidade de absorção e subsequente mudança para o cólon. O flagelo possui uma participação complexa na patogenicidade que inclui, entre outros, secreção de proteínas.

Recentemente, vários fatores de virulência que podem estar envolvidos na patogenicidade do Campylobacter foram identificados. Entre os principais estão motilidade devido ao flagelo, capacidade de adesão e invasão de células eucarióticas, LPS lipopolissacarídeo com atividade endotóxica e produção de citotoxinas, como CDTs que levam à morte da célula infectada.

O que as autoridades estão fazendo a respeito?

Essa tendência crescente, que começou em 2005, afeta muitos países, independentemente do seu nível de desenvolvimento. A alta prevalência é encontrada até em países com alto índice de desenvolvimento, sendo as carcaças de frango a via de contaminação mais importante. Sendo assim, muitas organizações nacionais e internacionais, como OMS e FDA, identificaram a necessidade de modificação nas regulações, através de diversos estudos efetuados ao longo da última década.

Essa modificação está associada a critérios microbiológicos e resultou na ISO 10272:2017 Microbiologia da cadeia de alimentos. Metodologia horizontal para detecção e enumeração de Campylobacter spp., formada por duas parte: “Método de detecção” e “Método de contagem de colônias”. A última parte contém as técnicas de amostragem de carcaças e carne de frango frescas. O plano de amostragem tem a intenção de seguir a mesma abordagem de critérios de higiene estabelecidos para Salmonella.

Com as novas normativas, espera-se uma diminuição nos casos de campilobacteriose, colaborando para uma redução dos problemas de saúde pública.

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https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/infec%C3%A7%C3%B5es-bacterianas-bact%C3%A9rias-gram-negativas/infec%C3%A7%C3%B5es-por-campylobacter#:~:text=V%C3%A1rias%20esp%C3%A9cies%20da%20bact%C3%A9ria%20Gram,digestivo%2C%20muitas%20vezes%20causando%20diarreia.

Dezembro Vermelho: todos juntos no combate ao HIV

Em dezembro, a cor da vez é o vermelho. O mês marca a luta contra a Aids e outras infecções sexualmente transmissíveis, conhecidas como IST. Nesse combate, a informação é essencial. Além de conhecer a doença e a sua transmissão, é fundamental compartilhar, não só durante  Dezembro, e as formas de prevenção e dar suporte às pessoas que vivem com o HIV, o vírus da imunodeficiência humana.

Pensando nisso, ao longo do texto, você vai encontrar as principais características sobre esse agente infeccioso e como sua ação em nosso organismo pode levar ao desenvolvimento da Aids. Vamos lá?

O que é o HIV?

O HIV é um retrovírus que ataca o sistema imunológico, provocando mudanças nos linfócitos, as células de proteção do corpo. São elas que organizam a nossa resposta imunológica e impedem que fiquemos mais suscetíveis a outras doenças. Com a alteração do DNA dessas estruturas, o vírus ganha capacidade multiplicadora. Assim, espalha a infecção pelo organismo.

É importante sabermos, ainda, que ter o HIV não é sinônimo de ter a Aids. Em todo o mundo, existem pessoas que vivem com o vírus sem desenvolver a doença. Mesmo assim, continua sendo transmissível. A propagação acontece apenas por meio da troca de fluidos corporais como sangue, sêmen, secreções vaginais e leite materno.

Interações do dia a dia, como abraços, beijos e compartilhamento de objetos, não transmite o vírus nem a Aids. Conscientizar amigos, familiares e a população de forma ampla sobre isso é um meio de diminuir o preconceito em relação àqueles que lidam diretamente com o HIV.

Quais são as medidas preventivas?

Quando falamos em prevenção, existem estratégias para impedir o contágio e outras para evitar que o vírus evolua à Aids. Em um contexto geral, usar a camisinha em todas as relações sexuais é a medida principal contra a transmissão do HIV. Também é necessário não compartilhar seringas, agulhas e outros objetos cortantes.

Caso haja exposição a situações de risco, o recomendado é que seja feito o teste disponível em laboratório. O exame é simples e pode ser feito por qualquer pessoa. É obrigatório, inclusive, para as gestantes no início do pré-natal. Se o resultado for positivo, é possível começar um tratamento que impeça que o vírus seja transmitido para o bebê ao longo da gravidez e na hora do parto.

Em 1980, surgiram os primeiros medicamentos antirretrovirais, que inibem a multiplicação do vírus. A evolução dos remédios fez com que a Aids, que antes era quase sempre fatal, virasse uma condição controlável. Apesar de não haver cura, pesquisas com alta tecnologia, que são a base para o nosso trabalho, seguem sendo executadas para mudar esse cenário.

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Novembro Azul reforça a prevenção contra o câncer de próstata

Novembro Azul é um movimento mundial que reforça a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata. Assim como o Outubro Rosa, a campanha visa à conscientização e à adoção de hábitos saudáveis. O câncer de próstata é o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens brasileiros, e as principais vítimas são homens a partir dos 50 anos. Além disso, pessoas com presença da doença em parentes de primeiro grau, como pai, irmão ou filho, também correm o risco.

Entenda melhor o assunto

 

Próstata

É uma glândula masculina, com um formato de uma noz. Ela fica abaixo da bexiga e à frente do reto. O órgão envolve a porção inicial da uretra, e esse tubo é o que elimina a urina da bexiga.

Sintomas

O homem deve procurar um médico se perceber algum tipo de sinal ou sintomas como: dificuldade de urinar, diminuição do jato de urina, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite e sangue na urina.

Diagnóstico

O câncer de próstata pode ser descoberto através de exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos (diagnóstico precoce). Existe também o exame de PSA. Ele deve ser feito anualmente para acompanhar as alterações da próstata. O resultado pode indicar inflamações, infecções, hiperplasia (crescimento benigno) e o câncer de próstata. O toque retal e a dosagem do PSA indicam a necessidade da biópsia da próstata.

Previna-se

Os hábitos saudáveis diminuem o risco do câncer de próstata

  • Mantenha uma alimentação saudável e equilibrada;
  • Não fume;
  • Identifique e trate a pressão alta, o diabetes e os problemas com o colesterol;
  • Pratique atividades físicas.

 

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Rugai Modificado com Indol e Lisina

Meio Rugai Modificado com Indol e Lisina

Finalidade:

  • Meio Rugai Modificado com Indol e Lisina é um meio de cultura diferencial destinado à identificação presuntiva de Enterobactérias oxidase negativas.

Pontos Importantes:

  • As colônias devem ser recém-obtidas (com no máximo de 24Horas) de bacilos Gram negativos provenientes de meios de isolamento adequados, como o MacConkey Ágar, CLED etc;
  • As colônias devem ser analisadas se são fermentadoras de lactose ou não;
  • Caso a cepa seja lactose negativa esta deve ser submetida ao teste da oxidase. Caso seja oxidase positiva, deve se verificar outra metodologia de identificação;
  • O meio rugai é indicado somente para bactérias fermentadoras;
  • As colônias a serem identificadas são semeadas por picada em profundidade e estriamento de superfície em um tubo;
  • Segue-se de incubação a 35ºC por 18-24h.
  • Após a incubação, é realizada a leitura do meio de Rugai Modificado, e os dados podem ser verificados diretamente on-line através da ferramenta “teste Rugai” no site RenyLab: renylab.ind.br

 

Provas:

  • Meio Ápice
  • Desaminação do L-Triptofano: prova positiva quando há desenvolvimento de coloração verde garrafa no ápice do tubo.
  • Fermentação da sacarose: prova positiva quando há desenvolvimento de coloração amarela no ápice do tubo.
  • Fermentação da glicose: o surgimento de cor amarela na porção inferior de meio.
  • Produção de gás a partir da glicose: caso a bactéria em estudo produza gás a partir da glicose.
  • Produção de gás sulfídrico (H2S): a produção de gás sulfídrico é evidenciada pelo surgimento de coloração negra.
  • Hidrólise da ureia:  considera-se a prova positiva quando há a formação de uma coloração azulada na porção inferior de meio.

 

  • Meio lisina
  • Descarboxilação da lisina: A fermentação de glicose reduz o pH deixando o meio lisina amarelo. Quando ocorre a atividade da enzima lisina descarboxilase o pH aumentará, devido a transformação da lisina em uma amina primária: a cadaverina, e o meio voltará a coloração roxa.
  • Motilidade: Quando o crescimento bacteriano fica restrito à linha de picada, considera-se a motilidade negativa, para a motilidade positiva há um crescimento difuso com turvação parcial ou completa do meio;

 

  • Rolha de Algodão
  • Indol: o surgimento de uma cor vermelha caracteriza a prova positiva.

 

OBS: O meio Rugai com lisina não permite uma identificação definitiva e precisa das espécies de Enterobactérias, sendo indispensável o uso de metodologia mais específica.

 

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Outubro Rosa: juntos pela prevenção do câncer de mama

O Outubro Rosa é um movimento internacional de conscientização sobre a importância da prevenção na luta contra o câncer de mama. A data é celebrada anualmente desde o início da década de 1990 e tem como objetivo compartilhar informações sobre a doença, desde os cuidados preventivos até a cura. Assim, visa contribuir para a redução da mortalidade consequente do distúrbio.

Em 2010, o INCA, Instituto Nacional do Câncer, adotou a campanha. Desde então, promove eventos e produz materiais educativos para contribuir para a propagação de dados e notícias sobre fatores de proteção e a relevância do diagnóstico precoce da doença. Além da fundação, no Brasil e no mundo, o Outubro Rosa é abraçado por diversas entidades e marcas, inclusive pela Renylab!

Com um trabalho que transforma tecnologia em saúde, acreditamos que o bem-estar é direito de todos. Incentivar o cuidado com o corpo e o autoconhecimento e garantir informação para as pessoas é, também, uma de nossas metas. Afinal, o compromisso com o desenvolvimento de cada indivíduo é parte da rotina da empresa.

Outubro Rosa: juntos pela prevenção do câncer de mama-Como prevenir o câncer de mama?

O risco de desenvolver o câncer de mama pode ser reduzido com hábitos simples, mas que fazem a diferença no dia a dia. Manter o peso corporal adequado e praticar atividade física, por exemplo, são formas de prevenção. Além disso, é recomendado não consumir bebidas alcoólicas em excesso. Outro fator protetor é a amamentação, por diminuir o nível de hormônios no organismo.

Finalmente, ao estarem atentas ao próprio corpo, é fundamental que as mulheres mantenham os exames de rotina em dia. O teste mais comum é a mamografia, uma radiografia das mamas que permite a visualização de alterações suspeitas, recomendada para depois dos 40 anos. O autoexame, também essencial, pode ser realizado por todas as mulheres maiores de 20 anos de idade.

Pronta para abraçar essa causa? Cuide-se, ame-se e previna-se! Agora e sempre.

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