O que é a sepse, doença que mais mata no mundo.

Sepse doença que mais mata no mundo.

Segundo estudo assinado por 24 pesquisadores de universidades de seis países baseado em registros médicos de 195 nações, 11 milhões de pessoas morrem todos os anos por causa de septicemia, mais do que as mortes por câncer.

Os pesquisadores por trás do estudo afirmam que as cifras são “alarmantes” porque são o dobro das estimativas anteriores.

A maioria dos casos ocorre em países de renda baixa ou média, mas há cada vez mais nações ricas lidando com o problema.

Sepse (ou sépsis ou septicemia) é conhecida como “assassina silenciosa” por ser muito difícil de ser detectada.

A sepse é uma resposta sistêmica do organismo a uma infecção, que pode ser causada por bactérias, vírus, fungos ou protozoários.

Normalmente, o sistema imunológico entra em ação para atacar a infecção e impedi-la de se espalhar. Mas, se ela consegue avançar pelo corpo, a defesa do organismo lança uma resposta inflamatória sistêmica na tentativa de combatê-la e o sistema imunológico pode entrar em colapso porque, ao combater uma infecção, passa também atacar outras partes do próprio corpo.

Em última instância causa falência de órgãos, e sobreviventes podem ter graves sequelas.

Quando não diagnosticada e tratada rapidamente, ela pode comprometer o funcionamento de um ou vários órgãos do paciente e levar à morte.

Quando o paciente atinge um quadro de choque séptico, a pressão sanguínea cai para níveis baixos e perigosos, reduzindo a oxigenação de órgãos, comprometendo seu funcionamento. O choque séptico, segundo o serviço de saúde britânico (NHS), pode ocorrer como uma complicação da sepse.

Qualquer processo infeccioso, seja uma pneumonia ou infecção urinária, por exemplo, pode evoluir para um quadro de sepse.

Por que houve um salto nos números?

Estimativas globais anteriores, que chegavam a 19 milhões de casos e 5 milhões de mortes por ano, se baseavam apenas em alguns países ocidentais.

Mas a análise da Universidade de Washington, publicada na revista científica Lancet e baseada em registros médicos de 195 nações, fala em 49 milhões de casos por ano.

As 11 milhões de mortes por sepse representam 1 em cada 5 mortos ao redor do mundo.

“Eu trabalhei na zona rural de Uganda e vemos casos de sepse todos os dias”, afirma a pesquisadora e professora-assistente Kristina Rudd, da Universidade de Pittsburgh.

“Então de certo modo essa descoberta não foi uma surpresa, mas eu não esperava que fosse o dobro do que se estimava.”

A boa notícia da análise é que o número de casos e de mortes tem caído desde 1990. Houve uma queda de 50% nas últimas duas décadas.

 

O que pode ser feito?

A redução do número de infecções pode levar à redução do número de casos de sepse.

Para muitos países, isso significa melhor saneamento básico, água limpa e acesso a vacinas.

Outro grande desafio é melhorar o sistema de identificação de pacientes com sepse para serem tratados antes que seja tarde demais.

Um tratamento precoce com antibióticos ou antivirais para eliminar a infecção pode fazer uma grande diferença.

“Nós precisamos renovar o foco na prevenção da sepse entre recém-nascidos e no combate à resistência aos antibióticos, um fator importante dessa enfermidade”, afirmou Mohsen Naghavi, pesquisador da Universidade de Washington.

 

Fonte: bbc.com

 

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http://www.blog.saude.gov.br/index.php/geral/53974-sepse-diagnostico-precoce-e-fundamental-para-tratar-a-doenca

Qual é a maior causa de infecções gastrointestinais?

Campylobacter – causa bacteriana mais comum de gastroenterite humana

Campylobacter é considerada a causa bacteriana mais comum de gastroenterite humana. É uma das quatro maiores causas de diarreia no mundo, tornando-a de grande importância socioeconômica.

 

O que é Campylobacter?

Campylobacter é um gênero composto por bactérias zoonóticas, com morfologia bacilar, que causa campilobacteriose, uma intoxicação alimentar. Ela é amplamente encontrada na natureza, sendo considerada flora normal em vários animais domésticos e selvagens. A grande maioria das espécies do gênero Campylobacter cresce em temperatura de 370C, exceto C. jejuni, C. coli e C. lari, que podem crescer em temperaturas de até 420C. Ela é formada por um ou mais flagelos espirais, o que contribui para um acréscimo na sua patogenicidade.

 

Mecanismo de virulência e infecção

O Campylobacteré um parasita intracelular de células eucariotas. A colonização começa nas células do intestino delgado, causando uma diminuição na sua capacidade de absorção e subsequente mudança para o cólon. O flagelo possui uma participação complexa na patogenicidade que inclui, entre outros, secreção de proteínas.

Recentemente, vários fatores de virulência que podem estar envolvidos na patogenicidade do Campylobacter foram identificados. Entre os principais estão motilidade devido ao flagelo, capacidade de adesão e invasão de células eucarióticas, LPS lipopolissacarídeo com atividade endotóxica e produção de citotoxinas, como CDTs que levam à morte da célula infectada.

O que as autoridades estão fazendo a respeito?

Essa tendência crescente, que começou em 2005, afeta muitos países, independentemente do seu nível de desenvolvimento. A alta prevalência é encontrada até em países com alto índice de desenvolvimento, sendo as carcaças de frango a via de contaminação mais importante. Sendo assim, muitas organizações nacionais e internacionais, como OMS e FDA, identificaram a necessidade de modificação nas regulações, através de diversos estudos efetuados ao longo da última década.

Essa modificação está associada a critérios microbiológicos e resultou na ISO 10272:2017 Microbiologia da cadeia de alimentos. Metodologia horizontal para detecção e enumeração de Campylobacter spp., formada por duas parte: “Método de detecção” e “Método de contagem de colônias”. A última parte contém as técnicas de amostragem de carcaças e carne de frango frescas. O plano de amostragem tem a intenção de seguir a mesma abordagem de critérios de higiene estabelecidos para Salmonella.

Com as novas normativas, espera-se uma diminuição nos casos de campilobacteriose, colaborando para uma redução dos problemas de saúde pública.

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https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/infec%C3%A7%C3%B5es-bacterianas-bact%C3%A9rias-gram-negativas/infec%C3%A7%C3%B5es-por-campylobacter#:~:text=V%C3%A1rias%20esp%C3%A9cies%20da%20bact%C3%A9ria%20Gram,digestivo%2C%20muitas%20vezes%20causando%20diarreia.

Dezembro Vermelho: todos juntos no combate ao HIV

Em dezembro, a cor da vez é o vermelho. O mês marca a luta contra a Aids e outras infecções sexualmente transmissíveis, conhecidas como IST. Nesse combate, a informação é essencial. Além de conhecer a doença e a sua transmissão, é fundamental compartilhar, não só durante  Dezembro, e as formas de prevenção e dar suporte às pessoas que vivem com o HIV, o vírus da imunodeficiência humana.

Pensando nisso, ao longo do texto, você vai encontrar as principais características sobre esse agente infeccioso e como sua ação em nosso organismo pode levar ao desenvolvimento da Aids. Vamos lá?

O que é o HIV?

O HIV é um retrovírus que ataca o sistema imunológico, provocando mudanças nos linfócitos, as células de proteção do corpo. São elas que organizam a nossa resposta imunológica e impedem que fiquemos mais suscetíveis a outras doenças. Com a alteração do DNA dessas estruturas, o vírus ganha capacidade multiplicadora. Assim, espalha a infecção pelo organismo.

É importante sabermos, ainda, que ter o HIV não é sinônimo de ter a Aids. Em todo o mundo, existem pessoas que vivem com o vírus sem desenvolver a doença. Mesmo assim, continua sendo transmissível. A propagação acontece apenas por meio da troca de fluidos corporais como sangue, sêmen, secreções vaginais e leite materno.

Interações do dia a dia, como abraços, beijos e compartilhamento de objetos, não transmite o vírus nem a Aids. Conscientizar amigos, familiares e a população de forma ampla sobre isso é um meio de diminuir o preconceito em relação àqueles que lidam diretamente com o HIV.

Quais são as medidas preventivas?

Quando falamos em prevenção, existem estratégias para impedir o contágio e outras para evitar que o vírus evolua à Aids. Em um contexto geral, usar a camisinha em todas as relações sexuais é a medida principal contra a transmissão do HIV. Também é necessário não compartilhar seringas, agulhas e outros objetos cortantes.

Caso haja exposição a situações de risco, o recomendado é que seja feito o teste disponível em laboratório. O exame é simples e pode ser feito por qualquer pessoa. É obrigatório, inclusive, para as gestantes no início do pré-natal. Se o resultado for positivo, é possível começar um tratamento que impeça que o vírus seja transmitido para o bebê ao longo da gravidez e na hora do parto.

Em 1980, surgiram os primeiros medicamentos antirretrovirais, que inibem a multiplicação do vírus. A evolução dos remédios fez com que a Aids, que antes era quase sempre fatal, virasse uma condição controlável. Apesar de não haver cura, pesquisas com alta tecnologia, que são a base para o nosso trabalho, seguem sendo executadas para mudar esse cenário.

Conheça melhor a Renylab e descubra como aperfeiçoamos nossos serviços para desenvolver produtos que contribuem para o bem-estar da população, respeitando e prezando a saúde de cada indivíduo.

 

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Novembro Azul reforça a prevenção contra o câncer de próstata

Novembro Azul é um movimento mundial que reforça a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata. Assim como o Outubro Rosa, a campanha visa à conscientização e à adoção de hábitos saudáveis. O câncer de próstata é o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens brasileiros, e as principais vítimas são homens a partir dos 50 anos. Além disso, pessoas com presença da doença em parentes de primeiro grau, como pai, irmão ou filho, também correm o risco.

Entenda melhor o assunto

 

Próstata

É uma glândula masculina, com um formato de uma noz. Ela fica abaixo da bexiga e à frente do reto. O órgão envolve a porção inicial da uretra, e esse tubo é o que elimina a urina da bexiga.

Sintomas

O homem deve procurar um médico se perceber algum tipo de sinal ou sintomas como: dificuldade de urinar, diminuição do jato de urina, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite e sangue na urina.

Diagnóstico

O câncer de próstata pode ser descoberto através de exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos (diagnóstico precoce). Existe também o exame de PSA. Ele deve ser feito anualmente para acompanhar as alterações da próstata. O resultado pode indicar inflamações, infecções, hiperplasia (crescimento benigno) e o câncer de próstata. O toque retal e a dosagem do PSA indicam a necessidade da biópsia da próstata.

Previna-se

Os hábitos saudáveis diminuem o risco do câncer de próstata

  • Mantenha uma alimentação saudável e equilibrada;
  • Não fume;
  • Identifique e trate a pressão alta, o diabetes e os problemas com o colesterol;
  • Pratique atividades físicas.

 

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Rugai Modificado com Indol e Lisina

Meio Rugai Modificado com Indol e Lisina

Finalidade:

  • Meio Rugai Modificado com Indol e Lisina é um meio de cultura diferencial destinado à identificação presuntiva de Enterobactérias oxidase negativas.

Pontos Importantes:

  • As colônias devem ser recém-obtidas (com no máximo de 24Horas) de bacilos Gram negativos provenientes de meios de isolamento adequados, como o MacConkey Ágar, CLED etc;
  • As colônias devem ser analisadas se são fermentadoras de lactose ou não;
  • Caso a cepa seja lactose negativa esta deve ser submetida ao teste da oxidase. Caso seja oxidase positiva, deve se verificar outra metodologia de identificação;
  • O meio rugai é indicado somente para bactérias fermentadoras;
  • As colônias a serem identificadas são semeadas por picada em profundidade e estriamento de superfície em um tubo;
  • Segue-se de incubação a 35ºC por 18-24h.
  • Após a incubação, é realizada a leitura do meio de Rugai Modificado, e os dados podem ser verificados diretamente on-line através da ferramenta “teste Rugai” no site RenyLab: renylab.ind.br

 

Provas:

  • Meio Ápice
  • Desaminação do L-Triptofano: prova positiva quando há desenvolvimento de coloração verde garrafa no ápice do tubo.
  • Fermentação da sacarose: prova positiva quando há desenvolvimento de coloração amarela no ápice do tubo.
  • Fermentação da glicose: o surgimento de cor amarela na porção inferior de meio.
  • Produção de gás a partir da glicose: caso a bactéria em estudo produza gás a partir da glicose.
  • Produção de gás sulfídrico (H2S): a produção de gás sulfídrico é evidenciada pelo surgimento de coloração negra.
  • Hidrólise da ureia:  considera-se a prova positiva quando há a formação de uma coloração azulada na porção inferior de meio.

 

  • Meio lisina
  • Descarboxilação da lisina: A fermentação de glicose reduz o pH deixando o meio lisina amarelo. Quando ocorre a atividade da enzima lisina descarboxilase o pH aumentará, devido a transformação da lisina em uma amina primária: a cadaverina, e o meio voltará a coloração roxa.
  • Motilidade: Quando o crescimento bacteriano fica restrito à linha de picada, considera-se a motilidade negativa, para a motilidade positiva há um crescimento difuso com turvação parcial ou completa do meio;

 

  • Rolha de Algodão
  • Indol: o surgimento de uma cor vermelha caracteriza a prova positiva.

 

OBS: O meio Rugai com lisina não permite uma identificação definitiva e precisa das espécies de Enterobactérias, sendo indispensável o uso de metodologia mais específica.

 

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Outubro Rosa: juntos pela prevenção do câncer de mama

O Outubro Rosa é um movimento internacional de conscientização sobre a importância da prevenção na luta contra o câncer de mama. A data é celebrada anualmente desde o início da década de 1990 e tem como objetivo compartilhar informações sobre a doença, desde os cuidados preventivos até a cura. Assim, visa contribuir para a redução da mortalidade consequente do distúrbio.

Em 2010, o INCA, Instituto Nacional do Câncer, adotou a campanha. Desde então, promove eventos e produz materiais educativos para contribuir para a propagação de dados e notícias sobre fatores de proteção e a relevância do diagnóstico precoce da doença. Além da fundação, no Brasil e no mundo, o Outubro Rosa é abraçado por diversas entidades e marcas, inclusive pela Renylab!

Com um trabalho que transforma tecnologia em saúde, acreditamos que o bem-estar é direito de todos. Incentivar o cuidado com o corpo e o autoconhecimento e garantir informação para as pessoas é, também, uma de nossas metas. Afinal, o compromisso com o desenvolvimento de cada indivíduo é parte da rotina da empresa.

Outubro Rosa: juntos pela prevenção do câncer de mama-Como prevenir o câncer de mama?

O risco de desenvolver o câncer de mama pode ser reduzido com hábitos simples, mas que fazem a diferença no dia a dia. Manter o peso corporal adequado e praticar atividade física, por exemplo, são formas de prevenção. Além disso, é recomendado não consumir bebidas alcoólicas em excesso. Outro fator protetor é a amamentação, por diminuir o nível de hormônios no organismo.

Finalmente, ao estarem atentas ao próprio corpo, é fundamental que as mulheres mantenham os exames de rotina em dia. O teste mais comum é a mamografia, uma radiografia das mamas que permite a visualização de alterações suspeitas, recomendada para depois dos 40 anos. O autoexame, também essencial, pode ser realizado por todas as mulheres maiores de 20 anos de idade.

Pronta para abraçar essa causa? Cuide-se, ame-se e previna-se! Agora e sempre.

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Saiba o que é BrCast

O que é o BrCAST?

O BrCAST é um comitê nacional com representantes designados pelas Sociedade Brasileira de Análises Clínicas, Infectologia, Microbiologia e Patologia Clínica e Medicina Laboratorial.

 

Qual o objetivo do BrCAST?

O principal objetivo do BrCAST é atuar na padronização de testes de sensibilidade aos antimicrobianos com uma harmonização entre as normas internacionais do European Committee on Antimicrobial Susceptibility Testing (EuCAST) e o Clinical and Laboratory Standard Institute (CLSI).

 

Porque a mudança para o BrCAST?

Segundo a documentação do BrCAST, esta normatização foi adotada devido à necessidade de uma padronização da interpretação dos testes de sensibilidade aos antimicrobianos. Estas ações contribuirão para a prescrição adequada dos antimicrobianos e irão auxiliar nas medidas preventivas e de controle de doenças infecto-contagiosas

 

Quando começa a ser obrigatório o BrCAST?

O prazo para os laboratórios se adequarem à metodologia BrCAST é de 12 meses, contados a partir da data de publicação da Portaria nº 64 de 11/12/2018 (prazo final 18/12/2019) que “Determina aos laboratórios da rede pública e rede privada de todas as Unidades Federadas, a utilização das normas de interpretação para os testes de sensibilidade aos antimicrobianos (TSA), tendo como base os documentos da versão brasileira do European Committee on Antimicrobial Susceptibility Testing”.

 

Onde encontro a documentação do BrCAST?

Todas as documentações necessárias para a implantação do BrCAST estão disponíveis gratuitamente no site www.brcast.org.br, todas traduzidas para o português e com observações pertinentes para auxiliar na implantação.

 

Seguem abaixo as principais mudanças com a implementação do BrCAST:

  • Meios de culturas padronizados para a realização do TSA:
    Ágar Mueller-Hinton;
    Ágar Mueller-Hinton suplementado com sangue desfibrinado de cavalo e β-NAD (MH-F);
    Meios para determinação da CIM pelo método de micro diluição em caldo Mueller-Hinton (MHB) cátion-ajustado;
    MHB suplementado com sangue lisado de cavalo e β-NAD (caldo MH-F).

 

  • Alteração da concentração dos antibióticos utilizados, como mostra a tabela abaixo:

  •  Leitura dos halos:
    As placas de Agar Mueller Hinton não suplementadas deverão ser posicionadas em uma superfície escura com luz posicionada diretamente sob a placa, e determinar os halos de inibição com auxílio de uma régua calibrada ou paquímetro sobre o fundo da placa;
    Meios com sangue em sua composição deverão ser lidos com a tampa removida e deverá ser medido o halo de inibição não a hemólise sob a luz refletida.
    No manual de disco difusão do BrCast há mais informações pertinentes para a interpretação dos halos dos antibiogramas.

A seguir os passos para a implantação:

O que é preciso para iniciar a implantação?


Como deve ser o processo de validação dos novos insumos implantados?

Cepas recomendadas para o controle de qualidade de rotina

Escherichia coli ATCC 25922
Pseudomonas aeruginosa ATCC 27853
Staphylococcus aureus ATCC 29213
Enterococcus faecalis ATCC 29212
Streptococcus pneumoniae ATCC 49619
Haemophilus influenzae ATCC 49766
Campylobacter jejuni ATCC 33560

Para a validação dos novos insumos o BrCAST define para implementação da metodologia, uma validação inicial totalizando 20 testes para cada antimicrobiano com no máximo 10% dos testes fora do esperado para que o controle possa ser realizado com frequência semanal.


A RenyLab Diagnósticos In Vitro deseja a todos clientes e laboratórios sucesso na implantação do BRCast.
Comercializamos os Discos de Antibiograma e Meios de Cultura padrão BRCast. Nosso time Técnico Científico está à disposição para dúvidas e esclarecimentos.https://www.renylab.ind.br/categoria/microbiologia/

Setembro Amarelo: conheça o movimento e as suas ações

O Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio. A OMS, Organização Mundial da Saúde, indica que nove em cada dez mortes por suicídio podem ser evitadas. Consequentemente, o movimento é fundamental não só para reverter essa situação, mas para orientar de forma correta a população sobre o assunto.

Afinal, a primeira medida preventiva, segundo o Centro de Valorização a Vida (CVV), é a educação. O CVV, além de ser uma entidade mobilizadora do Setembro Amarelo, realiza apoio emocional, atendendo de forma voluntária e gratuita todas as pessoas que precisam conversar.

O contato é sigiloso e pode ser feito por telefone, e-mail ou chat a qualquer hora do dia. Basta ligar 188 ou acessar www.cvv.org.br.

O mês e a cor: compreendendo o Setembro Amarelo

Setembro foi o mês escolhido para a campanha em razão do Dia Mundial da Prevenção do Suicídio. A data, organizada pela Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio e apoiada pela OMS, é celebrada no dia 10. Assim como o Setembro Amarelo, o objetivo, aqui, é conscientizar as pessoas sobre como prevenir e evitar novos casos.

A cor, para o CVV, representa a vida, a luz e o sol. Assim, reflete a proposta do movimento de preservar e cuidar de nossa vivência. Mais a fundo, a Associação Catarinense de Psiquiatria conta que o amarelo foi escolhido em homenagem a um jovem americano, chamado Mike Emme, que tirou a própria vida dirigindo seu carro, que tinha essa cor. Mike tinha apenas 17 anos.

Com a campanha, ao longo dos anos, entidades do setor público e privado e a população de forma geral usam o amarelo em ações para despertar a atenção sobre a prevenção ao suicídio. E o CVV ainda lembra: o movimento é marcado em setembro, mas falar sobre o assunto é essencial durante todo o ano.

 

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A importância do diagnóstico do Streptococcus agalactiae como política de saúde pública

O Streptococcus agalactiae é um Coco Gram-positivo, que foi isolado pela primeira vez por em 1887, e durante décadas foi reconhecido como agente etiológico da mastite bovina, porém, não como causador de infecções em humanos (SILVEIRA, 2006). Em 1933, Rebecca Lancefield desenvolveu uma classificação para estas bactérias baseada nas características antigênicas do carboidrato C da parede celular. Em 1934, diferenciou sorologicamente o estreptococo hemolítico bovino, classificando-o como pertencente ao Grupo B. A partir daí, o Streptococcus agalactiae foi também denominado Estreptococo do Grupo B de Lancefield (EGB) (CASTELLANO FILHO, 2008).

 

O Streptococcus agalactiae pode causar quadros clínicos leves de infecção, sendo ela vaginal e urinária ou até mesmo infecções graves como celulite e fascite; na gravidez, além das doenças citadas pode causar endometrite puerperal, amnionite e infecções de feridas na mãe. Seu maior índice são os graves de septicemia e meningites nos recém-nascidos, além da ocorrência de partos prematuros ou nascimento de crianças com baixo peso corporal. Muitos neonatos, particularmente prematuros, nascidos de mãe colonizadas pelo Estreptococo do Grupo B e talvez infectados ainda no útero, podem estar criticamente doentes ao nascer, tendo um baixo prognóstico e uma mortalidade de 15% a 20% (BORGER, 2005).

 

Para prevenir a infecção do neonato, recomenda-se fazer quimioprofilaxia da gestante que estiver colonizada pelo Streptococcus agalactiae ou que possuir fatores de risco para a contaminação; porém vários estudos têm mostrado que a detecção no trato genital/anal do Estreptococo do Grupo B no período final da gestação é a conduta mais efetiva para prevenir doenças do que os procedimentos baseados apenas nos fatores de risco, evitando assim possíveis complicações para a criança e custo para a maternidade (BORGER, 2005).

 

É importante que a pesquisa deste microrganismo seja feita no final da gestação, entre a 35º e a 37º semana, pois a colonização pode ser intermitente. Assim gestantes que não estavam colonizadas no meio da gestação, podem apresentar cultura positiva no final da mesma e vice-versa; mulheres colonizadas e tratadas no início ou meio da gestação podem se recolonizar no final da gravidez (Guia de Condutas do CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PRESENTION, 2002).

 

O índice de isolamento do microrganismo depende da metodologia laboratorial empregada e dos sítios anatômicos a partir dos quais são coletadas as amostras. Quanto à obtenção do material biológico, a coleta realizada nos dois locais, região inferior da vagina e o ânus, aumentam a possibilidade de identificação de Streptococcus agalactiae entre 5% a 27% quando comparada à coleta apenas da região inferior da vagina (ALMEIDA, 2009; BORGER, 2005; POGERE, 2005; SILVEIRA, 2006). A coleta deve ser feita com swabs e os mesmos devem ser colocados em meios de transporte por um prazo de até 4 dias. Após a coleta, o swab deve ser retirado do meio de transporte e incubado em Caldo Todd Hewitt por 18-24h à 35-370C. Após esse período, realizar a subcultura no Ágar Cromogênico para Strepto B. A característica das colônias deve ser avaliada após 24-48 horas.

 

Na Renylab você encontra todo o material necessário para o diagnóstico de Streptococcus agalactiae:

  • Swab com meio de transporte (cód. 3739,3740,3741);
  • Caldo Todd Hewitt (cód. 1266);
  • Ágar Cromogênico para Strepto B (cód. 3471).

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Bibliografia:

  1. https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/moda/pesquisa-de-streptococcus-agalactiae-em-gestantes-como-rotina-laboratorial/29013
  2. SILVEIRA, J. L. S. Prevalência do Streptococcus agalactiae em gestantes detectadas pela técnica de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). Tese de Mestrado, Pontifícia Universidade do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2006.
  3. CASTELLANO FILHO, D. S.; TIBIRIÇÁ, S. H. C.; DINIZ, C. G. Doença Perinatal associada aos estreptococos do Grupo B: aspectos clínico-microbiológicos e prevenção. HU Revista (Juiz de Fora). 2008; v.34: p.127-134.
  4. POGERE, A.; ZOCCOLI, C. M.; TOBOUTI, N. R.; FREITAS, P. F.; D’ACAMPORA, A. J., ZUNINO, J. N. Prevalência da colonização pelo estreptococo do grupo B em gestantes atendidas no ambulatório de pré-natal. Rev. Bras. de Ginecol. Obstet. 2005; 27(4): p. 174-180.
  5. BORGER, I. L. Estudo da colonização por Streptococcus agalactiae em gestantes atendidas maternidade escola da UFRJ. Tese de Mestrado, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2005.
  6. COSTA, H. P. F.; BRITO, A. S. Prevenção da Doença Perinatal pelo Estreptococo do Grupo B. Educação Médica Continuada, Sociedade de Pediatria, 2009.
  7. MIURA, E; MARTIN, M. C. Group B streptococcal neonatal infections in Rio Grande do Sul, Brasil. Revista do inst. de Med. Trop. de SP. São Paulo, 2001; v.43, n.5, p.243-246.
  8. BERALDO, C.; BRITO, A. S.; SARIDAKIS, H. O.; MATSUO, T. Prevalência da colonização vaginal e anorretal por estreptococo do grupo B em gestantes do terceiro trimestre. Rev. Bras. de Ginecol. Obstet. 2004; 26(7): p. 543-549.
  9. CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Prevention of Perinatal Group B Streptococcal Disease. – Revised Guidelines from CDC. Morbidity and Mortality and Mortality Weekly Report, Atlanta, 2002; v. 51, n. RR-11, p. 01-22.
  10. COSTA, A. L. R.; FILHO, F. L.; CHEIN, M. B. C.; BRITO, L. M. O.; LAMY, Z. C.; ANDRADE, K. L. Prevalência de colonização por estreptococos do grupo B em gestantes atendidas em maternidade pública da região Nordeste do Brasil. Rev. Bras. de Ginecol. Obstet. 2008; v.30, p. 274-280.
  11. ALMEIDA, A.; AGRO, J.; FERREIRA, L. Estreptococo B Hemolítico do Grupo B – Protocolo de Rastreio e Prevenção de Doença Perinatal. Consensos em Neonatologia. Sociedade Portuguesa de Neonatologia, 2009, p.191-197.
  12. Ministério de Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Pré-Natal e Puerpério – Atenção Qualificada e Humanizada – Manual Técnico. 3º ed. Brasília: Editora MS, 2006.

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